sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

erça-feira, 03/11/2009
Caso Marquinhos Burn : Polícia fará reconstituição do crime

Um crime que envolvia mistério e informações desencontradas, assim era caracterizada a morte de Marcos Vinícius Gonçalves Souza, 16, Marquinhos Burn, como era conhecido a vítima no mundo virtual da internet, que faleceu no dia 08 de julho deste ano, assassinado com um tiro na cabeça quando estava no Parque Ecológico das Águas, na avenida Marechal Cândido Rondon com a rua Novo Hamburgo, no bairro Veneza I em Ipatinga.



Os possíveis motivos que levaram ao assassinato do estudante eram desconhecidos. Ele nunca se envolveu em crimes e tampouco seria usuário de drogas. Levantou-se uma suspeita de que Marcos havia sido atingido por uma ‘bala perdida’.

Entretanto, durante exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga, essa hipótese foi praticamente descartada. Havia resquícios de pólvora no crânio do estudante, o que indica que o tiro que o matou foi efetuado à queima-roupa ou a curta distância , pois o tiro entrou na cabeça de cima para baixo, partindo de uma arma de calibre 22. Se tivesse sido dado a longa distância, um tiro desse calibre não teria potência para perfurar o crânio da vítima.

Segundo informações, a Polícia Civil pretende encerrar as investigações sobre o caso nos próximos dias, e para isso fará uma reconstituição do crime, que será comandada pelo delegado Reinaldo Lima.

Ainda segundo informações, a polícia já possui dados relevantes, tais como o suposto nome do autor do disparo, mas, para dar fim ao inquérito policial, além da reconstituição do crime, o delegado aguarda a volta dos computadores dos envolvidos, que foram encaminhados para perícia no Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte

“Com isso, já iremos relatar o inquérito para encaminhá-lo para a Justiça”, afirmou Reinaldo.

A motivação para o assassinato de Marquinhos Burn, não foi revelada pela polícia, mas, ocorre a possibilidade de ter sido um crime passional. “Vamos esperar terminar a perícia nos computadores dos suspeitos. O certo é que a delegacia está empenhada para apurar este caso desde que o fato ocorreu”, ressaltou o chefe da DACcV.

Marquinhos Burn estudava na Escola Estadual João XXIII e estava acompanhado por três amigos na hora de seu assassinato. Seus colegas não souberam dizer o que aconteceu, chegando a levantar a possibilidade de ele ter sido atingido por uma bala perdida, que foi descartada pelo IML de Ipatinga. De acordo com a família de Marcos, ele saiu de casa para tirar fotografias, algo que ele adorava. O rapaz foi baleado quando estava sentado no chão e com as costas apoiadas num banco de concreto no Parque.

Os colegas de Marquinhos que estavam com ele na hora do crime não quiseram falar com a imprensa.

O pai da vítima, José Geraldo Rosa, 45, esteve presente durante todos os trabalhos da polícia. “Aqueles (os colegas do filho) que estavam em companhia de Marquinhos sabem o que ocorreu”, disse ele, em entrevista, tempo depois da morte do filho.

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